domingo, 13 de março de 2011

As coisas não voltam, acostume-se com isso...

  "Não confie demais nas pessoas, e lembre-se que nesse mundo, só o que importa é você, e que você não precisa de ninguém para ser feliz". E foi exatamente com essas palavras que uma voz suave falou em minha cabeça, porem por tanto tempo nunca dei ouvido, e confesso, que é bem difícil de se aceitar, mesmo que eu tente, não consigo. Quando se trata dos outros, tudo parece tão mais fácil, é obvio que para você que está lendo também parece fácil, talvez pareça bobagem, mas quando é com agente, dá para perceber o quanto é complicado e dolorido, mas nunca se colocamos no lugar dos outros, quando que com os outros se passa exatamente o que ocorre conosco.
  Eu preferia não ter vivido muita coisa, voltar no passado, e passar uma borracha em tudo, porem, penso que muito do que sou hoje, é pelo fato do que me acometeu no passado. Acredito que hoje sou uma pessoa frouxa com vários medos, e até me sinto mais burra, como se eu tivesse batido com a cabeça e esquecido de muitas coisas, é bem estranho, pois de um dia para o outro, eu já havia se tornado outra pessoa completamente diferente. Me pergunto aonde estão meus sonhos, e todas aquelas idéias loucas e absurdas que rondavam minha cabeça, toda aquela magia que eu tinha para escrever contos tão belos e envolventes, contos nos quais estão pela metade, já que numa certa manhã quando acordei eu não era mas quem costumava ser. Uma pessoa frouxa cheia de medos, saudades, e fraquezas...

sábado, 29 de janeiro de 2011

Um Segundo.

E veja como as coisas são! O mundo é tão complexo. Nós sabemos, achando que não, um pouco do que pode acontecer, mas nunca conseguimos mudar os fatos. A qualquer momento, se fazermos algo, até um ato não pensado, de certo modo nós podemos imaginar exatamente a resposta do que formos fazer, mas nunca paramos para analisar toda a conseqüência disso, geralmente imaginamos coisas pequenas, se pensarmos nas boas conseqüências, obviamente vamos pensar grande, imaginar somente coisas boas, pois é sempre o que esperamos. Mas e as conseqüências ruins? Quando por acaso, por um mínimo segundo, elas se passam por nossas mentes, nunca vemos elas por inteira. Logo imaginamos que depois poderemos mudá-las. Mas, mudar algo que já passou? Estranho pensar assim, não é? Mas existe algo que nos prende, pensar bem no que fazer, claro, mas e deixar de fazer por conta de pensar nos grandes problemas que podem nos acarretar, ou fazer e sabe-se lá o que vai acontecer? Não dizem mesmo por aí que devemos nos arrepender do que não fizemos do que certamente temos feito?
Então seria exatamente isso que deixa um ponto de interrogação em nossa face. Pode parecer que eu esteja complicando mais ainda, mas não. Estou justamente tentando limpar a certa ‘nevoa’ que permanece em nossas mentes.
Certa vez, um amigo me disse “Faça aquilo que tem vontade de fazer, se errar, não se preocupe com o erro, ele servirá de lição, ou de certo modo, resposta para perguntas posteriores...”.
Quando penso em fazer algo, sempre penso primeiramente nestas palavras, mas será que na hora do impulso conseguimos pensar? Acredito que não. Aí é que está o problema, e junto com ele a solução; Se nos esforçássemos e sempre antes de responder algo, ou fizer qualquer coisa (decisiva principalmente), mesmo que nos restasse poucos segundos para darmos uma resposta, pensássemos neste misero tempo, se é realmente o que buscamos, aí sim poderíamos fazer algo, ou optar por não fazer. Acredito que assim, encontraríamos aquilo que queremos, e certamente, não nos arrependeríamos no futuro. Se o erro serve de lição, então por que não tirar proveito dos erros passados? Eles próprios podem nos dar a resposta que queremos, só basta se esforçar um pouco para lembrar, e raciocinar. Se passássemos a pensar todas as vezes que temos que tomar uma decisão (ligeira talvez) poderíamos evitar muitas coisas, que talvez não nos afetasse agora, mas sim no futuro, como por exemplo, um sofrimento (lembrando que tem muita gente que tem o problema de sofrer de uma forma precoce, ou seja, antes mesmo de saber uma resposta, já começa sofrer pensando nas conseqüências, não retirando o que disse, mas para tudo há uma conseqüência, que só podemos conhece-la se tentarmos).

Num exato momento estamos sentindo algo, um desejo por alguém, por exemplo, mas guardamos para si mesmos, e talvez esse nosso desejo por esta pessoa, pode salva-la e nós pelo fato de não pensarmos antes de tomar uma atitude, nem se quer imaginamos isso. Mas como que poderíamos imaginar que essa pessoa que sentimos certa afeição, pudesse cometer um ato imutável no futuro? Ninguém tem bola de cristal.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Tão distante

Veja eu, tão perto, mas tão distante, uma simples imagem do passado.
Não há futuro olhando dentro de meus olhos, não há presente, tudo que se nota é um passado distante, sem saber quando, e onde.
No espelho vejo o reflexo de alguem, mas quem? Uma pessoa que eu não conheço, não lembro de ter conhecido, nada sei sobre o ser que vejo, nada me representa, alem de ser um intruso, de ter se aproximado sem se apresentar. Eu dou risada, sim, muitas gargalhadas, pois a imagem que está a minha frente é engraçada, é exótica, tão diferente, mas tão normal, um enigma difícil de se decifrar.
E que olhos incrivelmente ridiculos são esses? Sem graça, mas tão diferentes, que diabos de cor é essa?
A visão que tenho é de uma imagem assustadora, mas tão maravilhosa, tão sem graça e tão interessante, não sei o que me chama atenção, é diferente, é complicado de explicar! Talvez seja o vermelho dos labios, ou castanho dos cabelos.
Mas então, como vou saber quem é a imagem do espelho? Um fantasma? Um ser mágico? Para alguns, tenho certeza de que é. E para mim? Será que eu sou o espelho que mantem a imagem, ou talvez a imagem que dá vida ao espelho? E se o espelho e a imagem forem a mesma coisa? Então o que eu sou? Eu sou a imagem?
NÃO! Eu sou aquilo que está dentro da imagem que está dentro do espelho...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

PARE! Leia com atenção e pense.

         

Hoje eu as vejo.

E por que dar importância? É só outra amenidade. E o mundo está feito de pessoas despreocupadas, Onde estão as crianças que brincavam com os animais abandonados nas ruas? Onde estão as crianças que sonhavam ser veterinárias, que queriam dedicar a vida à natureza? E onde estão os pais destas crianças, que lhe contavam histórias antes de dormir?
O que aconteceu com o monstro que morava debaixo da cama?
E eu pergunto, onde está a inocência?
Aquelas crianças que eu via brincar e adotar aqueles animais famintos e raquíticos que perambulavam pelas ruas, hoje eu as vejo cometendo uma chacina, se manchando com o sangue de seus preciosos amigos aprisionados em sua natureza animal. Eu as vejo com um gato filhote na mão, e logo elas o arrastam no asfalto quente e solitário; Eu as vejo o atacando contra o chão; Eu as vejo sorrindo enquanto seu precioso amigo sangra, sofre, grita, até os seus olhos não agüentarem mais.
Onde estão os pais? Lá estão eles, sem dar importância nenhuma para seus filhos desajustados, o pai trabalhando o dia inteiro, e descontando seu stress diário nas coisas que vê; A mãe contando para a vizinha sobre o que fez na noite de ontem com o marido; fofocando sobre a mulher que mora na frente, só porque ela fica de olho nos filhos, e os puni por fazerem coisas erradas... Tais coisas como colocar grampo de roupa nas orelhas do cachorro, ou querer prender os gatos na coleira.
Cadê aquelas crianças inocentes, que brincavam nas ruas, sem vergonha de ser criança? Hoje as vejo em casa, na internet, falando sobre coisas erradas e inapropriadas para a própria idade; Cadê aquelas crianças inocentes, que durante a noite dormiam abraçadas com seu fiel amigo de pêlos macios? Na verdade, onde estão estas crianças inocentes, que não estão dormindo?
Se antes eu via as crianças com suas camisetas que vão até o pescoço, com a estampa de seu personagem animado favorito, hoje eu as vejo com uma ‘blusinha’ com babados chamativos e um decote que não esconde sua vergonha.
E os seus amigos preciosos e peludos? Onde estão? Eu os vejo abandonados em um quarto frio, e quando se aproximam de seus donos que um dia o amavam, levam bofetões e escutam palavras feias. Muitas vezes eu os vejo na rua, sentindo medo, frio e fome, com a esperança de voltar pra casa, e mal eles sabem que são seus últimos dias neste nefasto mundo, quando por azar, são encontrados por crianças... Que um dia foram inocentes e amáveis! Mal eles sabem, mal eles sabem...
Mas estas pobres criaturas, ainda podem guardar em um espaço pequeno no peito, a esperança de que uma criança inocente as encontre, e lhe aqueça com o calor de seu coração amável e sem maldade... Uma criança que mesmo depois de adulta, continua sendo uma criança, que continua sendo amável...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Seres iluminados


E eu pergunto ao mundo inteiro: Se os animais conseguem conviver em paz e harmonia uns com os outros, por que não ocorre o mesmo com os seres humanos?
  Não deveria ser ao contrario? Segundo a ciência, animais de raças distintas não deveriam conviver juntos. E existe aquela história, de que os maiores sempre tem força sobre o menor. Mas por que então essa realidade não é dos animais, mas sim dos humanos? Sempre o mais poderoso coloca abaixo dos pés os mais fracos, Sempre um humano quer atacar o outro, e com ganancia quer tirar sempre o que de melhor o outro tem, até mesmo a vida. Será então que ao invéz de nós humanos sermos mais racionais, não seriam os animais mais inteligentes e amorosos?
  Por que se me sinto triste, vem a minha pequena gatinha me fazer companhia, enquanto que outros veêm que não passo bem, mas fazem de conta que não enchergam nada?
  Os animais tornam o mundo um lugar melhor.

Ao meu xodó.

Não deveria existir trevas, Nem dor; O mundo poderia ser diferente, ao invéz de ruas com carros, poderiam ser somente calçadas com flores e arvores; Não deveriam existir humanos maus, e sim eternas crianças; O mundo poderia ser de animais livres, sem mortes, sem tristezas, sem feridas, sem sofrimento algum; Não deveriam existir cães bravos por conta de seus donos ignorantes, mas sim Cachorros alegres dividindo o espaço com os outros animais; O mundo deveria ser colorido, e não manchado com o vermelho do sangue; Não deveria existir armas, nem rodas, mas quem sabe uma magia pura; O mundo deveria ser um lugar feliz...


Nos sentimos impotentes ao saber que não podemos estar sempre por perto e proteger a todo momento aqueles seres que amamos, mas devemos lembrar que a nossa parte sempre fazemos, e não temos culpa se as coisas boas e iluminadas da vida sempre se vão.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Nem tudo que se vê por fora é a realidade de dentro...


É muito complicado quando se trata de falarmos de nós mesmos, então, vou fazer um esforcinho... Vamos lá!
Me chamo Samantha Aline Rauber, sou natural de Manaus/AM, mas vivi muito pouco tempo lá, tanto que nem me lembro, pois quando eu ainda era um bebezinho de colo, minha família, (Meus pais e meus três irmãos), veio embora para uma cidade pequena, porem um tanto quanto conhecida, a maravilhosa Foz do Iguaçu. Sou apaixonada por animais, mas o meu amor maior é pelos felinos! Amo incondicionalmente, e para mim, esses bixaninhos não tem cor, tamanho e nem beleza, eu os amo pelo coração e não pela aparência.
Nos olhos de todos, sou uma pessoa estranha, bastante diferente do que seria o 'normal', mas para mim, Não é normal ser todo mundo igual. Bom, ser 'diferente' não me torna menos humana que qualquer outro. E a minha idade? Isso é um mistério! Tente adivinhar, mas guarde só para você.
Tenho minha amada gatinha chamada Olivia, que é minha companhia de sempre, sem falar no fato de que estou carregando há oito meses um menininho na barriga, meu pequenino Bruce, estou ansiosa para o seu nascimento, e por horas fico pensando "Como ele deve ser? Será que ele se sentirá feliz com uma mãe tão maluca?". O pai de meu filho se chama Lafayette, e nós moramos juntos, apesar de termos pensamentos tão distintos, acabamos por sermos iguais. Complicado de se entender, não? O carinho um pelo outro é o mesmo.
Acho que já falei demais por hoje, então, me despeço.