quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

PARE! Leia com atenção e pense.

         

Hoje eu as vejo.

E por que dar importância? É só outra amenidade. E o mundo está feito de pessoas despreocupadas, Onde estão as crianças que brincavam com os animais abandonados nas ruas? Onde estão as crianças que sonhavam ser veterinárias, que queriam dedicar a vida à natureza? E onde estão os pais destas crianças, que lhe contavam histórias antes de dormir?
O que aconteceu com o monstro que morava debaixo da cama?
E eu pergunto, onde está a inocência?
Aquelas crianças que eu via brincar e adotar aqueles animais famintos e raquíticos que perambulavam pelas ruas, hoje eu as vejo cometendo uma chacina, se manchando com o sangue de seus preciosos amigos aprisionados em sua natureza animal. Eu as vejo com um gato filhote na mão, e logo elas o arrastam no asfalto quente e solitário; Eu as vejo o atacando contra o chão; Eu as vejo sorrindo enquanto seu precioso amigo sangra, sofre, grita, até os seus olhos não agüentarem mais.
Onde estão os pais? Lá estão eles, sem dar importância nenhuma para seus filhos desajustados, o pai trabalhando o dia inteiro, e descontando seu stress diário nas coisas que vê; A mãe contando para a vizinha sobre o que fez na noite de ontem com o marido; fofocando sobre a mulher que mora na frente, só porque ela fica de olho nos filhos, e os puni por fazerem coisas erradas... Tais coisas como colocar grampo de roupa nas orelhas do cachorro, ou querer prender os gatos na coleira.
Cadê aquelas crianças inocentes, que brincavam nas ruas, sem vergonha de ser criança? Hoje as vejo em casa, na internet, falando sobre coisas erradas e inapropriadas para a própria idade; Cadê aquelas crianças inocentes, que durante a noite dormiam abraçadas com seu fiel amigo de pêlos macios? Na verdade, onde estão estas crianças inocentes, que não estão dormindo?
Se antes eu via as crianças com suas camisetas que vão até o pescoço, com a estampa de seu personagem animado favorito, hoje eu as vejo com uma ‘blusinha’ com babados chamativos e um decote que não esconde sua vergonha.
E os seus amigos preciosos e peludos? Onde estão? Eu os vejo abandonados em um quarto frio, e quando se aproximam de seus donos que um dia o amavam, levam bofetões e escutam palavras feias. Muitas vezes eu os vejo na rua, sentindo medo, frio e fome, com a esperança de voltar pra casa, e mal eles sabem que são seus últimos dias neste nefasto mundo, quando por azar, são encontrados por crianças... Que um dia foram inocentes e amáveis! Mal eles sabem, mal eles sabem...
Mas estas pobres criaturas, ainda podem guardar em um espaço pequeno no peito, a esperança de que uma criança inocente as encontre, e lhe aqueça com o calor de seu coração amável e sem maldade... Uma criança que mesmo depois de adulta, continua sendo uma criança, que continua sendo amável...

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