sábado, 29 de janeiro de 2011

Um Segundo.

E veja como as coisas são! O mundo é tão complexo. Nós sabemos, achando que não, um pouco do que pode acontecer, mas nunca conseguimos mudar os fatos. A qualquer momento, se fazermos algo, até um ato não pensado, de certo modo nós podemos imaginar exatamente a resposta do que formos fazer, mas nunca paramos para analisar toda a conseqüência disso, geralmente imaginamos coisas pequenas, se pensarmos nas boas conseqüências, obviamente vamos pensar grande, imaginar somente coisas boas, pois é sempre o que esperamos. Mas e as conseqüências ruins? Quando por acaso, por um mínimo segundo, elas se passam por nossas mentes, nunca vemos elas por inteira. Logo imaginamos que depois poderemos mudá-las. Mas, mudar algo que já passou? Estranho pensar assim, não é? Mas existe algo que nos prende, pensar bem no que fazer, claro, mas e deixar de fazer por conta de pensar nos grandes problemas que podem nos acarretar, ou fazer e sabe-se lá o que vai acontecer? Não dizem mesmo por aí que devemos nos arrepender do que não fizemos do que certamente temos feito?
Então seria exatamente isso que deixa um ponto de interrogação em nossa face. Pode parecer que eu esteja complicando mais ainda, mas não. Estou justamente tentando limpar a certa ‘nevoa’ que permanece em nossas mentes.
Certa vez, um amigo me disse “Faça aquilo que tem vontade de fazer, se errar, não se preocupe com o erro, ele servirá de lição, ou de certo modo, resposta para perguntas posteriores...”.
Quando penso em fazer algo, sempre penso primeiramente nestas palavras, mas será que na hora do impulso conseguimos pensar? Acredito que não. Aí é que está o problema, e junto com ele a solução; Se nos esforçássemos e sempre antes de responder algo, ou fizer qualquer coisa (decisiva principalmente), mesmo que nos restasse poucos segundos para darmos uma resposta, pensássemos neste misero tempo, se é realmente o que buscamos, aí sim poderíamos fazer algo, ou optar por não fazer. Acredito que assim, encontraríamos aquilo que queremos, e certamente, não nos arrependeríamos no futuro. Se o erro serve de lição, então por que não tirar proveito dos erros passados? Eles próprios podem nos dar a resposta que queremos, só basta se esforçar um pouco para lembrar, e raciocinar. Se passássemos a pensar todas as vezes que temos que tomar uma decisão (ligeira talvez) poderíamos evitar muitas coisas, que talvez não nos afetasse agora, mas sim no futuro, como por exemplo, um sofrimento (lembrando que tem muita gente que tem o problema de sofrer de uma forma precoce, ou seja, antes mesmo de saber uma resposta, já começa sofrer pensando nas conseqüências, não retirando o que disse, mas para tudo há uma conseqüência, que só podemos conhece-la se tentarmos).

Num exato momento estamos sentindo algo, um desejo por alguém, por exemplo, mas guardamos para si mesmos, e talvez esse nosso desejo por esta pessoa, pode salva-la e nós pelo fato de não pensarmos antes de tomar uma atitude, nem se quer imaginamos isso. Mas como que poderíamos imaginar que essa pessoa que sentimos certa afeição, pudesse cometer um ato imutável no futuro? Ninguém tem bola de cristal.

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